mas tenho medo que não aceites como eu sou,
complicado, meio desajeitado, desastrado,
principalmente com essa historia de amor.
Acho que não nasci para conquistas,
mas fazer o que, não se manda no coração,
o que nos resta é aceitar suas imposições, e suportar as consequências.
Tenho medo de me ferir com suas palavras,
que podem ser esperar se cuspidas tão rápidas, como balas de festim,
e meus sentimentos, que são os mais puros que existem, quebram fácil,
e com eles se estilhaçam meus anseios e devaneios.
Mas você não se importa, pois o mundo esta em seu ventre,
e eu mais um bufão do seu circo de horrores tenho a mera tarefa de repelir seus medos,
e em troca ganho migalhas de sentimentos retorcidos, indecisos,
que iludi como um vidro muito limpo, que eventualmente não enxergamos,
mas ao tentar passar nos deparamos com uma barreira,
que impede as nossas mãos, mas não os nossos olhos,
e reclusos nessa redoma, indefesos, não temos o que fazer, apenas observar,
Não me importava com os defeitos e as complicações que me esperavam,
nem se você não atendesse por seu apelido,
nem se não atendesse a porta quando eu batia,
o telefone se eu ligava, o telegrama que eu mandava para você lhe desejando bom dia.
mas me importava com um único ser, uma única pessoa, mas não foi o suficiente.
Deves estar lendo, porque sei que quando você vê o meu nome seu coração palpita,
ou posso estar enganado, como nunca acontece devido a minha excessiva prepotência,
mas mesmo sendo apenas um bufão, fui o que mas te alegrou, e isso deixa marcas,
que por mais que os ponteiros do relógio completem mais uma volta,
e as folhas do calendário tenham que ser arrancadas,essas marcas não vão ser facilmente apagadas,
nem em mim e nem em você, mas um dia, por mais distante que ele esteja,
e por mais que ele demora, um dia, você se arrependerá, e nesse dia a redoma estilhaçará,
como os sentimentos, e ao invés de somente observar,
começará a hora de agir, e a vida finalmente voltara ao seu curso normal...
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