domingo, 7 de fevereiro de 2010

Autor desconhecido...

Sei que me perdi de todos, mas não me atentei ao fato, continuei seguindo em frente, porque é assim que deve ser viver.
Fui entre crianças belas, e velhos enquanto todos miravam, com aquele olhar que eu pensava ser direito unicamente das crianças; O direito de ter o olhar fascinado para uma trupe bonita…
Seria provavelmente sonho bom, daqueles que a gente acorda sorrindo, sonha acordado tentando não dormir para não acordar, talvez sonhasse que estava sonhando ou simplesmente sem parâmetros para conceber tal energia decidi que era sonho …
Pessoas cantando coisas lindas, coisas tão lindas que me faziam pensar em ti, palavras cantadas entoadas de forma tão bela que era impossível que não viessem de tua boca…
Ouvia tudo, tentava guardar todas as estrofes para um dia quem sabe repeti-las, baixinho na sua boca…
Não sabia bem onde estava, era um show, talvez teatro, crianças vestidas de palhaço, meninas vestidas de alegria, velhos vestidos de criança, eu vestido de metade, e a noite, composta de um espectáculo mágico.


"Recebi essa cronica no dia do meu aniversário,
de um amigo que a muito tempo não vejo,
achei muito linda e pensei em partilha-la com vocês, meus amigos!!
não descobri o autor por isso denominei-a como,
Autor desconhecido...
Obrigado Marcel por essa maravilha!!"

"Ana minha linda amiga me prestou essa homenagem...
a melhor escritora !!!
obrigado ninha..."

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Não tem importância...


Pode parecer bobagem mas eu realmente me importo com você.
Apesar das janelas abertas, e das portas sem fechaduras, eu não sinto o frio que faz la fora, e nem me sinto inseguro aqui dentro, pois estou com você!
Pode ser que algum dia eu sinta medo, mas eu sei que você estará lá, para me acalentar e me dar segurança.
Sinto os meus dedos dormentes, sinto as minhas mãos frias, sinto você distante de mim! Sinto que não suporto o peso do mundo, e o gosto da derrota me faz vomitar migalhas de pão
amassadas pela dor de não mais ter você...
você se vai assim sem dizer pra onde ?!?
mesmo sem saber entendo o seu partir, é como se me dissesse sem palavras, é como se o meu coração fosse junto, é como se o meu eu já não estivesse comigo, e contigo vai, longe vai...
E mesmo assim aceito, calado, quieto, sentido, e me escondo em sorrisos para que não vejas o quanto estou sofrendo, para que saibas que aquela camisa não sairá mais do guarda roupas, e que aquele perfume, não mais me inebriará, e que o mar não fará mais companhia as minhas melodias...
Enfim se foi, junto com as lembranças, e junto minhas esperanças, minhas forças, e meu coração que suplica em meio as bagagens:
"Cuide bem de mim, para que no fim não se arrependas por me fazer chorar..."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Medo do futuro...



Ao sair à rua me deparei com arvore de concreto e arbustos de cimento, o céu cinza e sombrio com suas nuvens cor de chumbo, não deixavam os raios de sol passarem para animar as gárgulas no topo das arvores, que fixas e incansáveis olhavam para o horizonte sem fim.
Vi pessoas correndo de suas sombras, hipnotizadas pelo sonho de poder.
Vi cães brigando com professores, médicos, engenheiros... por uma lata de lixo fresca. Vi crianças brincando nos pretos tapetes de asfalto, e se tornando jovens revoltados por seu sentimentos enclausurados atrás de seus olhos pintados.
Meninas com seios fartos segurando bonecas de carne, e artistas pintando o chão com o sangue e suor, erguendo edifícios para sobreviver, artistas do mundo que morreu.
E ao tomar coragem de dar o primeiro passo, e ao respirar o ar fétido, sufoquei, e acordei!
Assustado olhei em minha volta e sai para a rua, vi cores...
chorei !
Com medo de que esse mundo se torne o futuro de nossos filhos...

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